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Na Astrologia Védica, os planetas, ou “Grahas”, desempenham um papel central na interpretação de um mapa natal. Cada Graha possui características únicas, simbolizando diferentes aspectos da vida, energias psicológicas e influências kármicas.
Na astrologia védica, também conhecida como Jyotish, os planetas são denominados “grahas”, o que significa “agarradores” ou “influenciadores”. Esses corpos celestes são vistos como deidades que influenciam diretamente a vida dos indivíduos na Terra. A astrologia védica considera nove grahas principais, que são divididos em planetas luminosos (Surya, Chandra) e planetas sombrios (Rahu, Ketu), além dos planetas tradicionais visíveis a olho nu.
Surya (Sol)
Chandra (Lua)
Mangala (Marte)
Budha (Mercúrio)
Guru (Júpiter)
Shukra (Vênus)
Shani (Saturno)
Rahu (Nodo Norte da Lua)
Ketu (Nodo Sul da Lua)
Cada graha tem um papel único no mapa astrológico de uma pessoa, influenciando diferentes aspectos da vida com base em sua posição, força e relação com outros planetas. A análise desses grahas e suas combinações (Yogas) permite aos astrólogos védicos oferecer insights profundos sobre o destino, os desafios e as oportunidades que um indivíduo pode encontrar.
Os grahas são fundamentais na astrologia védica, cada um trazendo uma energia específica e influenciando diversos aspectos da vida. Compreender a posição e a interação desses planetas no mapa natal é crucial para obter uma visão completa das potencialidades e desafios de um indivíduo, fornecendo uma base para orientações detalhadas e personalizadas.
Na astrologia védica, que é profundamente enraizada nas escrituras antigas da Índia, o uso de Urano, Netuno e Plutão não é tradicional. Esses planetas, conhecidos como planetas transpessoais, foram descobertos após o desenvolvimento dos princípios fundamentais da astrologia védica, que se baseia principalmente nos planetas visíveis a olho nu. No entanto, com a globalização e a crescente interação entre diferentes escolas de pensamento astrológico, alguns astrólogos védicos começaram a explorar a influência desses planetas mais distantes em seus cálculos e interpretações.
Em astrologia védica contemporânea, Urano é frequentemente associado a mudanças súbitas, revolução e tudo que é inconvencional. Ele rompe com a tradição e traz inovação, sendo frequentemente ligado a avanços tecnológicos e científicos. Urano desafia o status quo e pode indicar períodos de instabilidade ou mudanças drásticas que são necessárias para o progresso espiritual e material.
Netuno é associado à espiritualidade, mistério e tudo que está oculto ou não é claramente visto. Na astrologia védica moderna, ele é visto como o planeta que dissolve fronteiras, representando a compaixão e a empatia, mas também ilusões, enganos e confusão. Netuno pode indicar uma forte inclinação para a espiritualidade ou, ao contrário, para a desilusão e a perda quando mal aspectado.
Plutão, embora não seja tradicionalmente usado na astrologia védica, é considerado por alguns como o planeta da transformação e regeneração profunda. Plutão trabalha no nível mais profundo da psique, destruindo o que é obsoleto e não mais necessário para trazer à tona o novo. Em contextos védicos modernos, pode estar associado à morte e renascimento, poder e transformações profundas que são tanto destrutivas quanto criativas.
Enquanto Urano, Netuno e Plutão não são parte da astrologia védica clássica, a inclusão desses planetas nas leituras védicas modernas oferece uma camada adicional de profundidade e contemporaneidade às interpretações astrológicas. Eles introduzem conceitos de transformação, inovação e transcendência espiritual que podem ser particularmente relevantes no mundo de hoje, refletindo uma abordagem mais holística e integrada entre as diferentes escolas de astrologia.
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